Aula prática com GELO SECO

Na manhã de hoje, 21 de março de 2018, os alunos do 9º Ano da E. M. E. F. Mateus Dal Pozzo juntamente com a professora de Ciências Graziele Pellegrini realizaram um experimento com GELO SECO.

O “gelo seco” certamente não é o gelo de água que temos em nossa geladeira, mas, sim, dióxido de carbono (CO2) congelado. Apenas por ter a cor parecida com o gelo comum e ser também bastante frio, é que é chamado de “gelo”. Mas, as temperaturas são bem diferentes. Os congeladores domésticos conseguem esfriar e congelar alimentos e a água em temperaturas pouco abaixo de zero grau, que é o ponto de fusão e de solidificação da água pura. Isso porque congelar alimentos significa congelar a água presente nos alimentos. Mas, a temperatura na superfície de um bloco de gelo seco é de -78,5ºC, quase 80 graus mais frio!

Quando o gelo seco é exposto ao ambiente (em torno de 20ºC), há intensa troca de calor do ambiente para o gelo seco, já que a diferença entre as temperaturas é em torno de 100ºC. Como as moléculas de dióxido de carbono não se atraem com muita intensidade, ocorre o fenômeno da “sublimação”, que é a mudança do estado sólido direto para o estado gasoso, sem passar pelo estado líquido. Por causa dessa tendência, o gelo seco é uma excelente opção para transporte de produtos que precisam ser mantidos resfriados: pode-se levar o produto envolvido em gelo seco, dentro de uma caixa de isopor ou bolsa térmica, por um dia inteiro; ele chegará ao destino ainda congelado e não estará molhado, como acontece quando se usa gelo comum. O gelo seco terá passado todo para o estado gasoso, ao longo da viagem caso não tenha sido manuseado corretamente.

Diante da proposta desenvolvida os alunos puderam colocar a teoria em prática, participando de forma dinâmica na aula prática.